Identificação Projecto: | Projecto de Arquitectura para edificação de 24 fogos a custos controlados | |
Data: | Outubro 2006 | |
Objectivo: | Projecto Loteamento, Licenciamento e Execução | |
Área de Intervenção: | 14 140 M2 | |
Função: | Arquitecto Projectista / Coordenador de Projecto | |
Autores: | Vítor Manuel Santos Carlos Manuel Lucas Guerra Elisabete Nogueira | |
Promotor: | Aldeias Ilha, Empreendimentos Imobiliários | |
Local de Intervenção: | Lomba de São Pedro / São Miguel/ R. A. Açores | |
Estado actual: | Obra em Curso |
O terreno situa-se na rua do Poço na Lomba de São Pedro, Concelho da Ribeira Grande e tem uma área de 14 140 m2 conforme descrito em Certidão de Teor da Conservatória do Registo Predial da Ribeira Grande.
De acordo com o Plano Director Municipal este encontra-se abrangido pela Reserva Agrícola Regional o que pressupõe uma linha de afastamento de 50 metros à estrada existente. Esta faixa de terreno urbanizável, a qual se desenvolve entre a via e a respectiva linha de demarcação da Reserva Agrícola Regional tem uma área de 6 661,29 m2.
O desenho urbano proposto foi determinado por vários factores, sendo que as ligações viárias à envolvente local foram factores geradores, procurando que estas acessibilidades se articulem com o território existente. Outro factor determinante é a orientação solar do loteamento, orientação essa que é aconselhada pelo Instituto Nacional da Habitação.
O presente estudo foi desenvolvido desde o seu início a várias escalas. Pensamos que tenha permitido a concepção do espaço urbano à imagem do edifício “privado”, onde o recurso a materiais locais e a organização funcional do fogo pode ser determinante à imagem de articulação cultural entre o agregado familiar e a requalificação do espaço pretendida para o território, sem interferir com os princípios de urbanidade que se defendem. Procura-se deste modo introduzir conceitos de qualidade a nível espacial (vivencial).
Os diferentes fogos foram estudados de modo a possibilitar um número interessante de repetições construtivas e com isso tentar reduzir os custos de construção sem afectar a qualidade dos materiais a empregar na construção. Estes fogos distribuem-se em duas tipologias habitacionais de 2 pisos, com logradouro térreo, procurando criar condições de qualidade e autonomia de fruição do espaço privado.
A repetição de módulos surge num ritmo não monótono em termos de imagem pública do edificado, reforçado por excepções criadas como adaptação a diferentes factores tais como a topografia do terreno.
A habitação propriamente dita, a custos controlados, contempla 12 lotes / 24 fracções com tipologias T2 e T3, em que todos os fogos tem logradouro e estacionamento devidamente delimitado e fazendo parte integrante da fracção.
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