Identificação Projecto: | Edifício Comando Regional PSP da Horta | |
Data: | Julho 2009 | |
Objectivo: | Licenciamento / Projecto de Execução | |
Área de Intervenção: | 600 m2 | |
Função: | Arquitecto Projectista / Técnico Responsável | |
Autores: | Vítor Manuel Santos Carlos Manuel Lucas Guerra Fábio Ferreira | |
Promotor: | Ministério da Administração Interna (D.G.I.E) | |
Local de Intervenção: | Horta / Faial – Região Autónoma dos Açores | |
Estado actual: | Aprovado /Aguarda Concurso Público Construção |
Seguindo a mesma linguagem arquitectónica do Edifício inicial do Comando Regional, criou-se uma zona de jardim na zona onde se encontram o grupo gerador que faz a articulação entre os dois núcleos deste conjunto arquitectónico recorrendo á marcação de elementos geométricos e jogando com ausência de coberturas.
Deste modo, optou-se pela criação de volumes que se inter-relacionam e que correspondem, cada um, a núcleos funcionais distintos. Estes volumes são também alvo de tratamento volumétrico e de texturas diversas que os realça, originando um ritmo diferente mas que se insere no restante edifício em que a sua construção remonta a 2002.
O vão de entrada da oficina condicionou a volumetria deste espaço, gerando um elemento construtivo com mais de 6 metros de altura permitindo um jogo de intersecção de volumes originando espaços aproveitáveis e oportunidades de inserir outros como sejam o exemplo dos canis que não constavam no programa inicial.
Aproveitando o sobre elevado da cota de soleira do armazém, tentou-se nivelar as cerceas do armazém com a da oficina criando duas volumetrias que serão alvo de “encaixes” dos canis e do gabinete de trabalho, este ultimo numa cota de 2.90 acima do pavimento de referência (0.10). Os canis que inicialmente não faziam parte de programa foram encaixados debaixo do pavimento dos arrumos proporcionando assim uma semi-cobertura aos animais em zona de descanso.
Os arrumos foram um aproveitamento resultante da volumetria da oficina e da cobertura dos canis, aproveitamento esse que gerou um espaço com 16.55 m2.
Os parqueamentos apesar de cobertos não se encontram encerrados permitindo uma ventilação natural das viaturas mas protegendo-as dos raios solares e da chuva, exceptuando a garagem que tem capacidade para dois carros e que servirá para parqueamento de viaturas sujeitas a peritagem técnica. A ausência de portões nos parqueamentos permitem também reduzir os custos de obra e proporcionar uma utilização mais pratica, minimizando despesas de manutenção.
A entrada da oficina, e por ter um vão de dimensões consideráveis optou por “esconder” o mesmo ficando orientado a Nordeste. Junto a esta entrada optou-se por localizar a lavagem de viaturas com o adequado pavimento e ponto de água.
O armazém situado em lado oposto à oficina ficou munido de dois vãos de acesso, sendo um para pessoas e outros no cais de cargas e descargas. O seu acesso é feito através de rampa e escadas. Neste “conjunto” estão inseridas as instalações sanitárias/vestiários que irão dar apoio ao Parque Auto.