Identificação Projecto: | Projecto de Arquitectura para edificação de 20 fogos a custos controlados | |
Data: | Dezembro 2006 | |
Objectivo: | Projecto Loteamento, Licenciamento e Execução | |
Área de Intervenção: | 5 400 M2 | |
Função: | Arquitecto Projectista / Coordenador de Projecto | |
Autores: | Vítor Manuel Santos Carlos Manuel Lucas Guerra Elisabete Nogueira | |
Promotor: | Aldeias Ilha, Empreendimentos Imobiliários | |
Local de Intervenção: | Lomba da Maia / São Miguel/ R. A. Açores | |
Estado actual: | Obra em Curso |
O desenho urbano proposto foi determinado por vários factores, sendo que as ligações viárias à envolvente local foram factores geradores, procurando que estas acessibilidades se articulem com o território existente. Outro factor determinante é a orientação solar do loteamento, orientação essa que é aconselhada pelo Instituto Nacional da Habitação.
O presente estudo foi desenvolvido desde o seu início a várias escalas. Pensamos que tenha permitido a concepção do espaço urbano à imagem do edifício “privado”, onde o recurso a materiais locais e a organização funcional do fogo pode ser determinante à imagem de articulação cultural entre o agregado familiar e a requalificação do espaço pretendida para o território, sem interferir com os princípios de urbanidade que se defendem. Procura-se deste modo introduzir conceitos de qualidade a nível espacial (vivencial).
Os diferentes fogos foram estudados de modo a possibilitar um número interessante de repetições construtivas e com isso tentar reduzir os custos de construção sem afectar a qualidade dos materiais a empregar na construção. Estes fogos distribuem-se em duas tipologias habitacionais de 2 pisos, alguns com logradouro térreo, procurando criar condições de qualidade e autonomia de fruição do espaço privado.
A repetição de módulos surge num ritmo não monótono em termos de imagem pública do edificado, reforçado por excepções criadas como adaptação a diferentes factores tais como a topografia do terreno.
A habitação propriamente dita, a custos controlados, contempla 5 lotes / 20 fracções com tipologias T2 e T3.
Os acessos ao território serão processados através de vias urbanas já existentes e desenvolvem-se numa única via com uma entrada e uma saída em locais opostos. Esta via permite apenas um sentido de circulação. Será executada com pavimento betuminoso.
As vias pedonais com 2.25 metros de largura serão revestidas a bloco de betão sendo os lancis executados em blocos de betão vibrado.